POR ALEXANDRE ALCÂNTARA
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Representantes de diversas escolas de samba e de blocos carnavalescos declararam apoio à candidatura a prefeito de Marcelo Crivella. | Foto: PRB
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Segundo Crivella a prefeitura encontra-se com restrições orçamentárias e a metade da verba destinada para as agremiações serão usadas para pagar uma diária de R$ 20 para atender 3 mil crianças."Hoje, essas creches recebem R$ 10. É pouco, até mesmo para comprar um iogurte. É uma questão de refletir. Se vamos usar esses recursos para uma festa de três dias (o carnaval) ou ao longo de 365 dias do ano", alegou o prefeito em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com os dirigentes das Escolas de Samba do Grupo Especial seria impossível colocar o carnaval na rua com a redução da verba. O presidente da União da Ilha do Governador, Ney Filardi foi um dos primeiros a se mostrar descontente com a decisão do prefeito: "Se esse corte realmente acontecer a União da Ilha não desfilará no carnaval 2018", declarou Ney.
O presidente da agremiação lembrou ainda que a prefeitura tem um lucro muito maior do que o valor investido no espetáculo "o carnaval gera uma entrada nos cofres do município de R$ 3 bilhões.E a prefeitura investe 60 milhões de reais. Matemática é uma ciência exata e isso gera um ganho real da prefeitura de 2 bilhões e 940 milhões Não são palavras minhas!. Esses dados foram recentemente veiculados na mídia e subscrita pela Riotur. Isto sem falar, que o nosso espetáculo é transmitido para mais de 200 países, dando assim, muita visibilidade ao município do Rio de Janeiro, relatou.
Morde e assopra
Se por um lado Marcelo Crivella quer cortar os custos da subvenção para o desfile, por outro diz que é preciso realizar a manutenção das aparelhagens na Sapucaí. Segundo o prefeito, obras serão realizadas na avenida para o carnaval 2018. Entre as principais melhorias estariam a modernização do sistema de som e a instalação de telões.
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